quinta-feira, 21 de maio de 2009

Estudar música aumenta a capacidade de raciocínio...

(Recebi esse texto por e-mail.)


Parte do Texto extraído de: www.habro.com.brA Música na Mente (By Sharon Begley)
Tradução de trecho da revista NEWSWEEK de 24 de julho de 2000 – da seção SOCIEDADE & A ARTE

Aprender música pode ajudar crianças a terem melhor desempenho em matemática.
Quando um pesquisador numa recente conferência em Nova Iorque trouxe à tona esses estudos, ele obteve um auditório cheio de risadas (era o óbvio).

Ainda assim, esse elo, reportado em 1997 por Gordon Shaw, Irvine, e Frances Rauscher na Universidade de Wisconsin, continua válido. No ano passado, Shaw comparou três grupos de alunos da segunda série: 26 tiveram aula de piano mais prática com um videogame de matemática; 29 receberam aulas extras de inglês mais o jogo matemático e 28 não tiveram nenhuma aula especial. Após quatro meses, as crianças que recebiam aulas de piano, apresentaram resultados de 15% a 41% superiores em testes de proporções e frações do que as outras crianças.

Este ano, Shaw reportou que a música pode ajudar a superar o hiato socioeconômico. Ele comparou alunos de segunda série do Distrito Central (mais pobre) de Los Angeles, com alunos de quarta e quinta séries do condado de maior renda, de Orange, na Califórnia. Após um ano, os alunos de segunda série que receberam aulas de piano duas vezes por semana na escola, apresentaram desempenho em testes de matemática, tão bom quanto os alunos que não tiveram aulas de música, da quarta série; e metade dos alunos da segunda série, apresentou um desempenho igual aos da quinta série. Mas será que a música faz sua mágica, simplesmente fazendo a escola mais agradável, ou porque as aulas de música fazem as crianças ter contato mais pessoal com os professores? Se fosse isso, então a música deveria produzir melhor desempenho em várias matérias. Mas não o faz. Apesar de que as crianças que receberam aulas de música apresentaram em geral melhor desempenho, devido “ao alto astral” e a efeitos de receberem mais atenção, o psicólogo Martin Gardiner da Universidade Brown, descobriu que “elas simplesmente disparam à frente em matemática. Isso não pode ser explicado somente por efeitos sociais ou de mais atenção.

Há algo específico entre a música e a matemática”. Esse algo pode ser porque a música envolve proporções, frações e seqüências – tudo o quê, está subjacente ao raciocínio matemático.O cérebro parece ser uma esponja para a música e, como uma esponja na água, é mudado por ela. Os hemisférios direito e esquerdo do cérebro são conectados por uma grande linha-tronco chamado corpus callosum. Quando compararam os corpus callosum de trinta músicos profissionais de piano e de cordas, com os de trinta indivíduos que não eram músicos, pesquisadores liderados por Dr. Gottfried Schlaug do Centro Médico Beth Israel Deaconess em Boston, descobriram diferenças marcantes.

A parte frontal deste grosso cabo neurônico é maior em músicos, especialmente se eles iniciaram seus treinamento, antes da idade de sete anos. A parte frontal do corpus callosum conecta os dois lados do córtex pré-motor, onde as ações são mapeadas antes de elas serem executadas. “Estas conexões são críticas para a rápida coordenação de movimentos ambidestros”, tais como aqueles que as mãos dos pianistas executam no movimento de allegro, diz Schlaug. A via expressa neural conectando os lados direito e esquerdo do cérebro podem explicar alguma coisa a mais, também. O lado direito é ligado à emoção, o esquerdo à cognição. Os maiores músicos, é claro, não são somente mestres na técnica mas também adeptos em fundir sua atuação com a emoção. Talvez esta seja a razão.

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